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Uber e iFood escaparam do vínculo trabalhista – saiba o que sua empresa pode aprender com isso!

Você provavelmente já viu a manchete: o TST decidiu que motoristas e entregadores de apps como Uber e iFood não têm vínculo empregatício.


Mas, e se eu te dissesse que essa decisão não é um "libera geral", e sim um sinal de alerta sobre como estruturar relações de trabalho sem correr riscos jurídicos?




vínculo trabalhista



Como alguém que já esteve no lado de dentro do RH, sei bem como essas decisões geram dúvidas – e, mais do que isso, insegurança. Será que posso aplicar o mesmo modelo na minha empresa? Até onde vai a tal "autonomia" do prestador de serviço? E o que separa um contrato de parceria saudável de uma bomba jurídica prestes a explodir? Será que vai gerar vínculo trabalhista?


Respira fundo. Vamos destrinchar isso juntos.




📌 O Que Aconteceu?

A 4ª Turma do TST rejeitou o reconhecimento de vínculo entre motoristas e entregadores e as empresas Uber e iFood. Em resumo, o tribunal entendeu que não havia subordinação direta, o que é essencial para configurar uma relação de emprego.


O argumento central? A subordinação ao algoritmo não substitui a subordinação clássica, humana, prevista na CLT. A ministra Maria Cristina Peduzzi ainda afirmou que decisões anteriores eram genéricas e não detalhavam os requisitos formais de um vínculo empregatício.


Traduzindo: o TST afastou a ideia de que toda relação com pagamento recorrente e uso de plataforma digital configura vínculo de emprego.



E o Que Isso Significa para Sua Empresa?


Essa decisão traz alívio para muitos, mas não é um salvo-conduto. Pelo contrário, ela mostra o quanto é necessário estruturar com inteligência e cautela qualquer relação com prestadores de serviço. Existem estratégias que sua empresa deve adotar para que não seja configurado vínculo trabalhista.


Se a sua empresa usa mão de obra terceirizada, freelancers, parceiros ou prestadores via PJ, o sinal está mais do que claro: tudo depende da forma como essa relação é construída, documentada e gerida na prática.


Não basta copiar o modelo das big techs – até porque elas têm times jurídicos gigantes e estrutura para lidar com litígios. Você tem?



🎯 5 Ações Estratégicas que Você Precisa Implementar Agora


  1. Audite Seus Contratos: As cláusulas estão protegendo a empresa ou abrindo brechas para interpretação como vínculo? Atenção redobrada aqui.


  2. Mapeie a Subordinação: Mesmo sem carteira assinada, se houver controle excessivo, metas rígidas e punições, o risco de reconhecimento de vínculo é real.


  3. Capacite Seu RH e Líderes: Eles são o elo entre estratégia e execução. Precisam entender os limites legais e comportamentais da gestão de terceiros.


  4. Tenha Política de Relacionamento com Autônomos: Evite informalidade nas relações. O que hoje parece ágil, amanhã pode virar uma dor de cabeça trabalhista.


  5. Fique de Olho nas Mudanças Legislativas: O Congresso discute constantemente regras para o trabalho por aplicativos. O que hoje é permitido, amanhã pode mudar.



Como Eu Sei Disso?


Antes de ser advogada, eu vivi os bastidores do RH e do Departamento Pessoal. Já fui gestora – tentando equilibrar performance, orçamento e segurança jurídica, sem travar o negócio. É por isso que falo com propriedade: o Direito do Trabalho pode ser um aliado estratégico, ou um risco silencioso.


A decisão do TST é um lembrete poderoso: mais importante do que esperar decisões favoráveis, é construir relações de trabalho à prova de tribunais.



Liberdade com Responsabilidade


O modelo das plataformas digitais mostra que é possível inovar na gestão de pessoas. Mas sem blindagem jurídica, essa liberdade pode custar caro.


Empresário, líder de RH, a pergunta que fica é: suas contratações estão protegidas ou vulneráveis?



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